domingo, 15 de maio de 2016

Reclamar ou se questionar?



Você é daquelas pessoas que costuma se queixar da vida e das circunstâncias que a mesma apresenta? Aqui me refiro apenas aos momentos desfavoráveis ou adversos já que obviamente você não estaria reclamando se fossem circunstâncias positivas. Se bem que, tem pessoas que reclamam de tudo e de todos na vida pelo simples prazer de fazê-lo. Inclusive, há aqueles que o fazem com tal esmero que chegam a nos parecer profissionais da arte de se lamentar. Mas, o principal questionamento que você deve ter antes de prosseguir nesse autoestudo é:
                Durante esses momentos em q
ue você externa, ou não, o seu descontentamento você costuma questionar os motivos de estar passando por essa situação ou apenas fica reclamando?
Como você já deve estar imaginando existem os dois tipos de pessoas. As que só RECLAMAM no sentido negativo da palavra e as que QUESTIONAM.
Mas, na prática qual a diferença entre as duas?
As que RECLAMAM são aquelas pessoas que só enxergam os problemas, e o que é pior, normalmente veem os problemas nos outros e não em si mesmas. Acreditam que todos os seus problemas tem causa externa. Ou seja, que todos os seus males são advindos de fatores para os quais não possuem nenhum controle e que a única coisa que podem fazer é reclamar.
Já as que QUESTIONAM são aquelas pessoas que enxergam os problemas, e diante dos mesmos já iniciam a busca por soluções. Mas, não uma solução externa, são pessoas que primeiramente buscam as soluções em si mesmas. São indivíduos que em cada problema percebem uma oportunidade de aprendizado e crescimento, e que ao não encontrar a solução em si, com muita humildade, admite que não tenha os conhecimentos necessários e iniciam uma busca por respostas, por crescimento pessoal e profissional, e somente após esgotarem as possibilidades de solução em si mesmas partem para buscar os problemas em fatores externos.
Esses dois perfis distintos ficam muito mais evidentes quando são analisados no mundo do trabalho. Vamos pegar com exemplo aqui o segmento de vendas.
Normalmente o “reclamão” no mundo das vendas é aquele profissional que tem dificuldades em atingir os seus resultados. E que ao não conseguir termina por culpar a tudo e a todos, menos a si mesmo. Ele diz coisas como “eu não mereço”, “estou com azar”, “estou com sorte”, “o movimento está fraco e não entra ninguém”, “o movimento está forte e não dá tempo de me dedicar ao cliente”, “os preços estão muito elevados”, “o concorrente está muito barato”, “hoje está chovendo”, “hoje está muito quente” e etc...
Em fim, como você deve ter percebido o nosso amigo reclamador não busca reconhecer em si mesmo possíveis pontos de melhoria e não faz outra coisa se não reclamar e culpar o que conseguir imaginar no momento. Se você é assim precisa ter uma mudança imediata para não perder as excelentes oportunidades de crescimento que a vida apresenta.
Já o questionador diante da possibilidade de não atingir os resultados esperados ele inicia um autoexame pensando “o que eu posso fazer para melhorar o meu desempenho?”, “será que estou preparado para aproveitar corretamente todas as oportunidades?”, “será que estou aplicando todas as técnicas de vendas que conheço?”, “será que preciso de uma reciclagem?”, “meus conhecimentos do produto estão adequados?”, “minha estratégia de vendas precisa ser revista?” e muitos outros questionamentos, para somente depois de testadas as hipóteses e sanadas as dúvidas começar a indagar questões que estão além de suas próprias forças.
Mas, então você pode me perguntar:
Guilherme! E os fatores macroeconômicos? E a crise? E a concorrência?
Eu lhe respondo que obviamente esses fatores têm sim algum impacto. Porém, o que pode você fazer a respeito deles? O que pode o seu colaborador fazer a respeito deles? O que pode a sua empresa fazer a respeito disso? O que pode fazer o seu chefe para mudar isso? Praticamente ou literalmente nada.
Você que após essa leitura se vê como um reclamante profissional aproveite essa oportunidade para iniciar o seu autoexame de consciência.
Logo, você deve se perguntar o seguinte:
O que eu posso fazer para me aperfeiçoar que eu ainda não fiz?
O que eu posso fazer de diferente?
O que eu posso fazer de melhor?
Nos próximos postes eu respondo a essas e outras perguntas.
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