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Fonte: Jean Galdino |
Do final do século XIX até o final do século XX, ou seja,
durante cem anos praticamente, as empresas buscavam um Gestor com papel de Leão
de Chácara, isto é, um Gestor que fosse em verdade um segurança, que
monitorasse os trabalhadores e se certificasse de que os mesmos não estivessem
de vadiagem e que produzissem o máximo possível, com o mínimo de recursos, no
menor tempo possível e pelo menor custo. Esse profissional com o tempo passou a
ser chamado de Gerente.
Porém, no final dos
anos noventa houve uma mudança na percepção das empresas e um novo profissional
passou a ser buscado avidamente. Os Líderes. As instituições empresariais
passaram a buscar profissionais que motivassem as pessoas a trabalhar e
produzir o máximo possível, com o mínimo de recursos, no menor tempo possível e
pelo menor custo.
Achou parecida com a missão do profissional chamado de
Gerente?
Sim, pois é isso mesmo. As empresas queriam Líderes que chegassem
aos mesmos resultados dos Gerentes.
Mas então porque as empresas não continuaram com os Gerentes
como eram?
A resposta é simples. Por que o mundo, o mercador de
trabalho e as leis trabalhistas mudaram. A atual conjuntura não permite mais
que os Gerentes sejam apenas técnicos e que façam de suas rotinas o puro e simples
controle de produção e produtividade.
Foi nesse cenário que a figura do Líder se estabeleceu e
ganhou força. As organizações passaram a exigir que os seus gestores fossem
muito mais que Gerentes, que fossem Líderes. Nessa onda de expansão da
liderança surgiram diversos livros de autoajuda, palestrantes, cursos,
seminários e etc... Tudo pensado para fomentar o desenvolvimento da liderança e
dar ênfase ao papel do Líder dentro das mais diversas organizações.
Mas, mais uma reviravolta está ocorrendo nessa intricada
trama. Nos dias atuais, as empresas não querem nem um Líder, e nem um Gerente,
mas sim uma mistura, uma fusão dos dois. Pois como exemplifica Eugênio Mussak
no artigo Gerente-Líder
ou Líder-Gerente? O Líder sabe o “porquê” e o Gerente sabe o “como”. Os
Líderes têm o carisma e a comunicação necessária para conduzir as pessoas e os
Gerentes tem a técnica necessária para fazer com que essas pessoas cheguem ao
seu destino.
Logo, a resposta para a pergunta que intitula essa postagem
é os dois.
Hoje o mercado, as organizações, a legislação e a dinâmica
organizacional moderna exigem que os profissionais sejam ao mesmo tempo Líderes
e Gerentes. Que tenham habilidades motivacionais, que consigam inspirar as
pessoas e conduzi-las a um objetivo ao mesmo tempo em que conseguem cuidar do
burocrático; dos indicadores de desempenho; dos indicadores contábeis e
financeiros; que conheçam os cenários fiscais, cambiais; políticos e as tendências
de inflação ou deflação; que entendam de marketing; RH; gestão de pessoas;
processos e muitos outros fatores que podem levar uma empresa ao lucro ou ao
prejuízo, ao sucesso ou ao fracasso.
E você? É um Líder, um Gerente ou a fusão de ambos?
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