terça-feira, 2 de março de 2010

Novas carreiras


Texto de Roberto Recinella disponível no site Administradores

É essencial estar antenado nos novos segmentos em fase de crescimento no mercado, pois ali estão às oportunidades, pesquise.
Todos os anos, cursos tradicionais como Medicina, Engenharia, Direito, Administração, Ciências biológicas, Comunicação social, Enfermagem, Letras, Educação física e Pedagogia figuram entre os mais concorridos nos vestibulares em todo o País.
 Quando se escolhe qualquer um deles além da dificuldade em ingressar na universidade, o recém-formado, provavelmente, enfrentará uma maior competição no mercado de trabalho.
 Devido a esta questão e ao aumento significativo de novos cursos como Engenharia de Biossistemas, Visagismo, Gerontologia, Cinema de animação, Engenharia Aeroespacial e Biomedicina, entre outros, que podem se tornar uma alternativa para seguir uma carreira diferente, apesar de aparentemente menos disputadas no mercado, não se iluda, pois a numero de vagas também é proporcionalmente menor.
Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas no período 1991-2003 o número de nossas carreiras universitárias passou de 125 para 572, ou seja, mais que quatriplicou, atualmente correspondem a mais 82 áreas de conhecimento.
Imagine o seu filho(a) anunciando numa reunião de família que irá prestar vestibular para “Inteligência Artificial” ou para “Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis” ambos com quatro anos de duração e disponíveis na Universidade Federal de Minas Gerais.
Seja honesto, qual seria a sua reação?  
Geralmente os pais “enlouquecem” e tentam convencer os filhos a mudar de idéia.

Mesmo os estudantes ainda são relutantes aos novos cursos, poucos possuem o espírito empreendedor suficiente para assumir uma carreira inédita no mercado, a maioria ainda prefere digladiar-se nos cursos tradicionais em nome de uma pseudo-segurança ao se formar.

Qualquer que seja a sua escolha envolverá riscos. Não existem mais carreiras que garantam o sucesso ou estabilidade como ocorria na geração de nossos progenitores.

No século XXI qualquer carreira exige muita dedicação, estudo, atualizações constantes e não se limita apenas às competências técnicas também se deve desenvolver as competências emocionais.
Com a evolução da tecnologia a informação ficou disponível para a maioria das pessoas tornando assim mais fácil o desenvolvimento de competências técnicas. Sendo assim somente estas competências já não lhe garantem mais um diferencial competitivo no mercado este agora passou a ser reconhecido pelas competências emocionais.

Para esclarecer esta questão recorro à definição de Claude Levy Leboyer em que ele define que competências são repertórios de comportamentos que algumas pessoas dominam, o que as faz destacar de outras em contextos específicos

São alguns exemplos de competências emocionais: autoconhecimento, comunicação, criatividade e inovação, empreendedorismo, flexibilidade, humildade, liderança, motivação, negociação, relacionamento interpessoal, dentre muitas outras.

Claro que ninguém possui todas elas desenvolvidas, mas o grau e a conjugação de cada uma delas é o que define a nossa personalidade.

De qualquer forma para aqueles que pretendem seguir uma carreira alternativa, o caminho é estar sempre atento aos segmentos em fase de crescimento, pois ali estão as verdadeiras oportunidades de desenvolvimento. Vale à pena verificar jornais, revistas, sites e depoimentos de profissionais.

Mas, para obter sucesso, o principal é alinhar as habilidades à função desejada e trabalhar muito , seja em uma área nova, seja em uma tradicional

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